sábado, 5 de fevereiro de 2011

OSPENTECOSTAIS E O PENTECOSTE


OSPENTECOSTAIS E O PENTECOSTE
O pentecostismo deriva seu nome de sua ênfase
sobre a sua compreensão quanto ao que sucedeu à Igreja
no dia de Pentecoste. O registro da atividade do Espírito
Santo na vida da Igreja primitiva é básico para o moderno
movimento carismático. Há um decisivo desejo de
recapturar o poder espiritual e a vitalidade acenada no
livro de Atos:
Ao cumprir-se o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos
no mesmo lugar; de repente veio do céu um som,
como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde
estavam assentados. E apareceram, distribuídas entre eles,
línguas como de fogo, e pousou uma sobre cada um deles.
Todos ficaram cheios do Espírito Santo, e passaram
a falar em outras línguas, segundo o Espírito lhes concedia
que falassem (Atos 2.1-4).
Mais adiante, nesse mesmo registro bíblico, Pedro
falou aos observadores desse fenômeno, a fim de oferecer
esta interpretação do acontecido:
Estes homens não estão embriagados, como vindes pensando,
sendo esta a terceira hora do dia. Mas o que ocorre
é o que foi dito por intermédio do profeta Joel: E acontecerá
nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do
meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas
filhas profetizarão, vossos jovens terão visões e sonharão
vossos velhos (Atos 2.15-17).
E já perto do fim de seu sermão, Pedro teceu a
seguinte observação:
A este Jesus Deus ressuscitou, do que todos nós somos
testemunhas. Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido
do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou
isto que vedes e ouvis (Atos 2.32,33).
E Pedro concluiu como segue:
Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome
de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e
recebereis o dom do Espírito Santo (Atos 2.38).
Há outras narrativas do derramamento do Espírito
Santo no livro de Atos. O oitavo capítulo desse livro registra
a experiência dos convertidos Samaritanos:
Ouvindo isto os apóstolos, que estavam em Jerusalém,
que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram-lhe
Pedro e João; os quais, descendo para lá, oraram por
eles para que recebessem o Espírito Santo; porquanto não
havia ainda descido sobre nenhum deles, mas somente
haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus. Então
lhes impunham as mãos, e recebiam estes o Espírito Santo
(Atos 8.14-17).
No caso da dramática conversão de Saulo de Tarso,
na estrada para Damasco, houve uma demora de três dias
entre a sua conversão e seu enchimento com o Espírito
Santo (Ver Atos 9.1-18).
Outro derramamento do Espírito Santo ocorreu na
casa do centurião Cornélio:
Ainda Pedro falava estas coisas quando caiu o Espírito
Santo sobre todos os que ouviam a palavra. E os fiéis que
eram da circuncisão, que vieram com Pedro, admiraramse,
porque também sobre os gentios foi derramado o dom
do Espírito Santo; pois os ouviam falando em línguas e
engrandecendo a Deus (Atos 10.44-46).
O registro final de um derramamento similar do
Espírito Santo encontra-se em Atos 19.1-6:
Aconteceu que, estando Apoio em Corinto, Paulo, tendo
passado pelas regiões mais altas, chegou a Éfeso e, achando
ali alguns discípulos, perguntou-lhes: Recebestes,
porventura, o Espírito Santo quando crestes ? Ao que lhe
responderam: Pelo contrário, nem mesmo ouvimos que
existe o Espírito Santo. Então Paulo perguntou: Em que,
pois, fostes batizados? Responderam: No batismo de João.
Disse-lhes Paulo: João realizou batismo de arrependimento,
dizendo ao povo que cressem naquele que vinha depois
dele, a saber, em Jesus. Eles, tendo ouvido isto,
foram batizados em o nome do Senhor Jesus. E, impondolhes
Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e
tanto falavam em línguas como profetizavam.
Esses registros textuais do derramamento do Espírito
Santo, no livro de Atos, formam o alicerce da doutrina
neopentecostal do batismo do Espírito Santo. Há um
padrão que emerge da narrativa histórica que indica os
três pontos abaixo:
1. As pessoas eram crentes e, assim sendo, tinham
nascido do Espírito Santo antes de seu batismo com o
Espírito Santo. Isso indica que havia uma distinção entre
a obra de regeneração do Espírito e a obra do Espírito no
batismo com o Espírito Santo.
2. Há um hiato de tempo entre a fé (regeneração)
e o batismo com o Espírito Santo. Isso indica claramente
que enquanto alguns crentes têm o Espírito, no grau da
regeneração, ainda lhes falta o batismo com o Espírito
Santo, que é um ato divino subseqüente.
3. A evidência externa do batismo no Espírito Santo
é o falar em línguas
EXTRAIDO DO LIVRO DE RC SPROUL

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